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Pesquisadores encontraram os destroços de um navio mercante que afundou há cerca de 2.300 anos no litoral de El-Alamein, no Egito. O local, que fica no Mar Mediterrâneo, foi um importante polo comercial no século III a.C. Junto aos restos da embarcação, foram encontrados diversos jarros (conhecidos como ânforas) utilizados para armazenar vinho.
Ânforas importadas
No local, os arqueólogos também descobriram vários artefatos antigos, incluindo madeira do barco e centenas de peças de cerâmica, além dos jarros. De acordo com os pesquisadores, as ânforas eram importadas da ilha grega de Rodes. Ayman Ashmawy, chefe do setor de antiguidades no Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, disse que os jarros foram encontrados em uma ilha submersa ao lado do navio, o que indica que ele afundou após colidir durante uma viagem comercial.
As autoridades estão estudando os melhores métodos para remover os artefatos do local com segurança e preservá-los. Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, disse que a descoberta fornece novas evidências do status do Egito e da região em termos comerciais e econômicos. Naquele período, o local onde os destroços foram encontrados abrigava diversos portos.
Nos últimos tempos, outros destroços de navios antigos foram encontrados no Mar Mediterrâneo. No mês passado, arqueólogos encontraram os restos de um cargueiro romano do século II a.C. perto de Civitavecchia, no litoral da Itália. A embarcação, também estava carregada com centenas de jarros. Em 2021, uma outra embarcação do século II a.C. foi descoberta cheia de ânforas no litoral da Sicília.
FONTES:
YAHOO NEWS E EGYPT INDEPENDENT
IMAGENS:
MINISTÉRIO DO TURISMO E DAS ANTIGUIDADES DO EGITO/DIVULGAÇÃO