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No início deste ano, pesquisadores desvendaram os segredos por trás de uma suposta múmia de sereia encontrada no Japão. Agora, cientistas dos Estados Unidos analisaram outro artefato similar para revelar do que ele é composto. O que eles descobriram até agora é que a peça é composta com os restos mortais de diferentes espécies de animais.
"Frankenstein"
A suposta múmia analisada agora também tem origem no Japão. Não se sabe ao certo como ela foi parar nas mãos de um marinheiro americano em 1870, mas ele levou a peça ao seu país e a doou ao Centro do Patrimônio do Condado de Clark, em Springfield, Ohio, em 1906. Desde 2003 o artefato é exibido no gabinete de curiosidades do museu da Sociedade Histórica local.
Após todos esses anos, pela primeira vez a "múmia" foi analisada por pesquisadores, sendo submetida a exames de raios-x e tomografia computadorizada. “Parece ser uma mistura de pelo menos três espécies diferentes, externamente", disse Joseph Cress, radiologista da Universidade do Norte de Kentucky. "Tem a cabeça e o torso de um macaco, as mãos parecem de um anfíbio, quase como um jacaré, crocodilo ou algum tipo de lagarto. E depois há aquela cauda de alguma espécie desconhecida de peixe. É obviamente moldado, quase um Frankenstein, então quero saber quais partes foram reunidas”, afirmou.
Os resultados dos exames serão enviados para especialistas do Zoológico de Cincinnati e do Aquário de Newport para identificar exatamente quais criaturas foram combinadas para criar a "múmia". As sereias japonesas têm uma lenda relacionada à imortalidade. Segundo a tradição, se alguém comer a carne de uma delas, nunca morrerá.
FONTES:
DAILY MAIL E ANCIENT ORIGINS
IMAGENS:
WELLCOME IMAGES (CC BY 4.0 DEED), VIA WIKIMEDIA COMMONS